segunda-feira, 9 de abril de 2007

Conversa Iólica de Outras Eras


Tu temes me amar eternamente...mesmo mentindo, negando a ti mesmo...fará de qualquer maneira...pois está além de nós mesmos, além da vida, da morte e do tempo que tudo apaga...jamais se livra-rá de meu gosto...como te jurei uma vez...eu mesma jamais me livrarei dos teus braços e se escolher realmente não me ver mais...bastará dormir e na primeira brisa da noite estarei lá a seu lado a beijar-te como antes como nunca, sempre em teus sonhos singelos, obscuros, ardentes, malditos...


(T.Kurtzsch)
> > > > > Agora liberto-me dessa sombra rastejante, sombra do passado , relatos que ainda vejo, consagrado em um pentagrama ou quadrante. Pq guardaste em mim o teu gosto envenenado de pudor? Nos teus lábios o sabor da dor.

Escondendo-se de mim mesmo, procuro refúgio, pois temo seu desejo de me consumir eternamente.


(...Ariel...)

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