sexta-feira, 30 de maio de 2008

Na cortina do escritório, o som das armas lá fora
revólver refletivo, sol dourado
tinta fresca no asfalto, óleo diesel derramado
não há focos de dengue
é só pó de pneu, ciscos e mosquitos secos
nas abas das cortinas desse escritório
Ligo o ventilador, para soprar o caos
E abrir o lacre da cerveja em lata
que me achata, como uma cão mendigo sem dor
mancando com 3 patas,
e o latido rouco que um dia nem foi
ahhh tão pouco♪

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