sexta-feira, 30 de maio de 2008


Mostre sua dor,
neste jardim abatedouro contra o mal
as flores, q reciclam os póros da maldade
transportando a sua semente
e mesmo assim,, respiro
tragando vc para esse jardim.

(Postado Por Ariel)

E quais as coisas que fazem sentido
O estado de um pescoço amanhecido em um acordar com vc
Recordo-me, na tempestade desse dia,,
Era com vc q eu ria, na vidraça de um fim de semana ,
sustentadas por dias da semana ofuscados ,
sem transparencias, com tremores e ansiedade ,
e turbulencia da cidade,
vento gelaaaado,, vento de saudaaade
E o retorcer dos lençóis nao esta mais aqui
para enrugar entre suas mãos e boca
E eletrizar, o papel de minha agenda
que flutua na aura desse plasma
Do seu cheiro q ficou,, cheiro de baunilha
na sua boca , e na minha,, soluço e ressaca.

Postado por Ariel

É a ansiedade de um grito de ambulância
que estimulam as artérias dos meus olhos a brilhar
No encontro paciente dos teus olhos,
Óh cura do meu lado doente
Recém nascido o calor, das noites q abortavam a cor vinil...
Desses seus,,,, olhos
Não é o frio que me incomoda, mas a ausência crepitante
Desse fogo sem calor,,,, q congela bem distante
Desses seus,,, desses seus... olhos....
Deixo em dia meu pensamento por vc
Mas o cheiro doce não consigo sentir
Só a menta no meu bolso
q faz eu mastigar, este silenci0
a ausência,, a cãimbra-dor-da-não-presença
e os segundos sardentos-sonoros
Circulam e fecham cada vez mais
a minha paciência em noites assim esquecidas
sentimentos viram letras escorridas.

Postado por Ariel
Na cortina do escritório, o som das armas lá fora
revólver refletivo, sol dourado
tinta fresca no asfalto, óleo diesel derramado
não há focos de dengue
é só pó de pneu, ciscos e mosquitos secos
nas abas das cortinas desse escritório
Ligo o ventilador, para soprar o caos
E abrir o lacre da cerveja em lata
que me achata, como uma cão mendigo sem dor
mancando com 3 patas,
e o latido rouco que um dia nem foi
ahhh tão pouco♪

Malha fina e porosa
Dos seus lábios que molham esse guardanapo,
quando saíres desta mesa, pegarei para mim
guardanapos de cetim
das sedas os seus lábios
que guardarei na gaveta gelada,
mas contendo a graça de te-lo pra mim
Ah macia fosse,
Se não tivesse o doce..
a vontade doce de beijar apertando sua boca
e se fosse não tão doce?
Chaveiros-esqueletos viram sino em dias de vento
pendurados na esquina da lojinha de rock
os cadarços dos coturnos e o rímel negro da moçinha atendente
pin up atraente, navalhado seu cabelo, sombrancelhas de desenho
refletiu na sua coleira cromada, o vermelho do sinaleiro
eu me lembro daquele inverno,
além do verão e do ano inteiro.