terça-feira, 9 de setembro de 2008


Solanácea libélula

Asas cor de amanintas

Olhos florescentes cintilantes

Sinuosa voadora,

Frágil belatriz

Venturosa venosa florente feliz.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Vírus


Osso de metal azul
Ele era um menino em busca da regeneração da pele
Mas era um robô, uma alma de web entre lixos eletrônicos
Bufferizando arquivos temporários , históricos recentes
Alguns favoritos, downloads indescentes
Encontrou seu cep, sua casa seu pc
Através de um vírus, tróia -caramujo-chagas
Olhos transparentes, virtuais, ícones vigiando vc.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Branco e Vermelho


É vermelho, não é olho de satanás
Nem botão de rosa, nem truque de espelho
É doce também amargo
Não é batom com brilho
Nem docinho suspiro
Nem corais
Nem cabelos tingidos, nem vitrais
Sapatilha de verniz com meias brancas
Ponteiro de segundos
Mostrador de termômetro mudo
Sangue ou saliva
Dente e gengiva
É branco e vermelho feito cobra coral
Espuma e sabonete de frutas
Agua viva e veneno fatal
É a lua japonesa
Lenço de seda entre as mãos
Taça de vinho sobre a mesa
É mercúrio e algodão
Vermelho rubí em cordão de prata
Romã e alho
Brasa e fumaça
É quente e gelado
É fogo que derrete
E gelo petrificado.

Postado por Ariel

quinta-feira, 24 de julho de 2008


Não sei onde esta
Pq vc nao grita?
Me chama! Pede socorro,
Mãe morta na cozinha, corro ao telefone
Alô?Não, não tem ninguem com esse nome,
Vou fritar um ovo,
A gema do sol que me cega
quando olho pra vc dia lindo
Desmaia sol,
brilha na minha barriga.
Postado por Ariel

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Vento solar,
Dragão dourado inala faíscas
Suas asas crepitantes, reluzindo.. tão lindo
Tão lindo seu colar, apertando o pescoço
Vc nem me olhou
Não deixou nenhum olhar.

Bom dia Alice , o que foi.. o que foi que eu te disse ontem?
Eu devo ir embora, não devia estar aqui , pra ver você se trocar.
Não devia deixar eu te convencer,
Alice, o que foi que eu de disse,
Acorda Alice, preciso beber, fugir
Encontrar o que te disse
Convencer mais uma vez Alice.

sexta-feira, 30 de maio de 2008


Mostre sua dor,
neste jardim abatedouro contra o mal
as flores, q reciclam os póros da maldade
transportando a sua semente
e mesmo assim,, respiro
tragando vc para esse jardim.

(Postado Por Ariel)

E quais as coisas que fazem sentido
O estado de um pescoço amanhecido em um acordar com vc
Recordo-me, na tempestade desse dia,,
Era com vc q eu ria, na vidraça de um fim de semana ,
sustentadas por dias da semana ofuscados ,
sem transparencias, com tremores e ansiedade ,
e turbulencia da cidade,
vento gelaaaado,, vento de saudaaade
E o retorcer dos lençóis nao esta mais aqui
para enrugar entre suas mãos e boca
E eletrizar, o papel de minha agenda
que flutua na aura desse plasma
Do seu cheiro q ficou,, cheiro de baunilha
na sua boca , e na minha,, soluço e ressaca.

Postado por Ariel

É a ansiedade de um grito de ambulância
que estimulam as artérias dos meus olhos a brilhar
No encontro paciente dos teus olhos,
Óh cura do meu lado doente
Recém nascido o calor, das noites q abortavam a cor vinil...
Desses seus,,,, olhos
Não é o frio que me incomoda, mas a ausência crepitante
Desse fogo sem calor,,,, q congela bem distante
Desses seus,,, desses seus... olhos....
Deixo em dia meu pensamento por vc
Mas o cheiro doce não consigo sentir
Só a menta no meu bolso
q faz eu mastigar, este silenci0
a ausência,, a cãimbra-dor-da-não-presença
e os segundos sardentos-sonoros
Circulam e fecham cada vez mais
a minha paciência em noites assim esquecidas
sentimentos viram letras escorridas.

Postado por Ariel
Na cortina do escritório, o som das armas lá fora
revólver refletivo, sol dourado
tinta fresca no asfalto, óleo diesel derramado
não há focos de dengue
é só pó de pneu, ciscos e mosquitos secos
nas abas das cortinas desse escritório
Ligo o ventilador, para soprar o caos
E abrir o lacre da cerveja em lata
que me achata, como uma cão mendigo sem dor
mancando com 3 patas,
e o latido rouco que um dia nem foi
ahhh tão pouco♪

Malha fina e porosa
Dos seus lábios que molham esse guardanapo,
quando saíres desta mesa, pegarei para mim
guardanapos de cetim
das sedas os seus lábios
que guardarei na gaveta gelada,
mas contendo a graça de te-lo pra mim
Ah macia fosse,
Se não tivesse o doce..
a vontade doce de beijar apertando sua boca
e se fosse não tão doce?
Chaveiros-esqueletos viram sino em dias de vento
pendurados na esquina da lojinha de rock
os cadarços dos coturnos e o rímel negro da moçinha atendente
pin up atraente, navalhado seu cabelo, sombrancelhas de desenho
refletiu na sua coleira cromada, o vermelho do sinaleiro
eu me lembro daquele inverno,
além do verão e do ano inteiro.

domingo, 16 de março de 2008

Entre raios e trovões


Deitada na escadaria, vendo o teto negro
o chão molhado, estranhamente confortável
lugar insólito para pensar na vida
Pensei...
Música alta, pessoas dançando, beijando, sorrindo, desmaiando
e eu pensando, uma ponta melancólica por destoar
porém um sorriso ...
Incerto prazer de ser o observador em frente o quadro...

T.Krutzsch 19:22

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

saber calar


Chegou a hora de fechar a janela

o vento ficou muito denso

está derrubando os quadros

frio na espinha

a casa está ficando bagunçada

devaneios até o proximo escarro!

A imagem que vês refletida não é tua

Por acaso sabes que cara tem tua alma nua?

crua de marcas e dilacerada de censura?

...


Servia


Se despia de tudo que lhe prendia

se pudesse permaneceria só com a alma

o corpo jazia

mas não podia

e sorria

imaginava se vestida apenas com a cruz

que em seu pescoço pendia

sua alma se retorcia

mas por estranho que fosse ]

ela sempre sorria

e ele não sabia

aonde seu amor estaria?

Pedaços por favor


Arght e o enjôo veio
Assim arrebatador
Derrepente você me enjoou
E não queria falar
E nem você falou
Isso me acalmou
Afinal você também enjoou
Que amor!
Alivio redentor
Sou assim gosto em pedaços

II


E no outro dia diferente do anterior
Eu não queria
Mas sempre consigo o que eu quero
Mas era diferente
Não doía?
E isso confundia
Eu que sempre me feria
Fazia minhas escolhas, dava um tempo
Eu sabia (sempre) sabia o que aconteceria
E dependia,
Mas sempre acontecia o que eu queria
E se não, eu fazia
Mentia e destruía antes do pior acontecer
O pior que eu não sabia mas jurava que entendia
E não doeu?
Queria eu queria,
Assim seria fácil e eu
Simplesmente te destruiria
Todavia não doía,
E então te deixei vivo...
(por enquanto)

Parecia....


Independente dos seus motivos
Dos meus motivos
De eles serem contraditórios
Daquela falta de vontade que me deu de ver te
Da possibilidade de não ser
De não sermos nós mesmos
De eu não querer te mostrar, de eu implorar pra vc acreditar
Rezando pra você descobrir
Independente de ser muito boa em me esconder, em fugir
Seus olhos
Independente de você
Independente de ser você
Ficaram
Independente de eu não te querer
Parecia que eu queria e não só parecia
Queria me encantar

Heck


E no tédio absoluto, abro a porta para o jardim secreto
Ela rangeria caso a vida fosse mais interessante
Mas não, pelo contrário desliza feliz
O leão guarda a porta de ferro, quase sorri quando me vê
E tudo se colore, os cheiros mesclam-se
Sempre a música toca o mesmo disco, as cortinas balançam
E viste escamas furta cor, do verde ao anil
No sofá de veludo vermelho deito e deixo a alma escrever te.

Vento norte


Entre janelas há muito trancadasele sem querer lhe deu a chave
e eles esntraram voando, loucos de saudades
dançavam no ar
felizes de a reencontrar ela sorria e fechava os olhos
gostava de olhar pra dentro
colocava a mão no ar e dançava junto deles: os amados, lacrimejantes devaneios desvairados
estavam modificados, não eram mais cavalos selvagens, eram borboletas azuis e ela gostousentiu o vento fresco do vento norte aquele que trazia chuva...abriu a boca e sentiu o gostoobrigada meu amigo!