
no encaixe de peças do jardim de outrora
de agora e de um amanhã bem-vindo
um vislumbre singular de sonhos..."
Sonhe! Sonhe, minha querida...
Deixe-se vazar pelas quedas e vislumbres
livre-se dos véus, quebre o destino
dance na relva do infinito e indesejável
transforme seus valores
lance a luta, o calor e o furor
esvazie a razão contida, cante seu silêncio
ouça os ventos das direções desnorteadas
este sentimento indefinido
este sentido infinito, este sentido sem sentidos...
Desminta as bocas infames, ó, minha querida
dance nos véus d'além, cante bem...
ascenda as emoções, revele suas sínteses
dance conforme este ritmo, sem sincronia
sem canção, sem silêncio, sem qualquer sentido
apenas dance, voe e libere-se da razão
quebre correntes invisíveis
esqueça os nãos, desfrute sem sentidos...
A razão por existir, apenas por existir
o fato de não ter não significa faltar
a síntese das razões formalizadas e estilizadas
os progressos idealistas, as forças espirituais dos fieis
nada apenas ilusões
nada existe pois não os vê...
apenas apegue-se à síntese da existência
apenas braveje seu gládio na ferida real
apenas sinta o sangue quente ferver-lhe a dor
como a brisa te corta nas manhãs frias
e o sol te aquece nas tardes amareladas
como a noite te traz descanso...
G.H. Feelinside
Um comentário:
as palavras se repetem porque os sentimentos continuam os mesmo a latejarem dentrodessa pobre alma sedenta: os devaneios vem como a relva da manha a acalmar ou talvez ascender ainda mais a brasa k keima agora...
Postar um comentário