quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Açuçúçú-car!!!





Tempo escasso

Horas em círculos

Em ponteiro de compasso

Tontura em molas

Respiro, roubo seu ar
Seu alívio

Um estalo na coluna

Um abraço seu

Invisível explico

Mas não entendo

Enquanto vc fabrica

Vento na boca e sopra

Cheiro de açúcar derretido em mim .

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

♪♪♪♪♪



Dentro do peito mora

Claustrofobia

O sorriso da senhora

Calmaria

As visões de um mundo la fora

Sinestesia

O perfume com as cores

A música q sintoniza agora

Imagens, sons e sabores

Por onde andou a saudade

Adversidade

Tão próxima quando invade

Criatividade

Desenhar um dia feliz

Um lindo fim de tarde.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Éter




Aqui em suas mãos


Linha da vida


Personalidades e traços marcantes


Labirinto sem saída


E agora em seus olhos


Órbita estelar de pensamentos e sonhos


Janela viva que escorre chuva lacrimante


Natureza nuclear que mora dentro de si


São as junçoes de momentos


Que traçam o mapa, para encontrar o teu sorriso


Em devaneios indecisos


Homem estelar sem abrigo

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

~~~~~*<


Broto de amora, brota em calor de sol ardente

Retorce, remeche feito lingua de serpente

Mata azul ,céu verde, sol roxo e nuvem vermelha
Cores fortes nas cores mortas,

Cores translúcidas como lanterna atrás da orelha
As plantas rasteiras, em colorido zebra

Cobre a terra caramelo-medianeira

Boca de figo e sorriso de figueira

Agua colorida, mistura com óleo-diesel-devaneios

É assim a nossa bebida, nosso sorriso, a nossa vida.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

º)º




Escondido atrás do muro
Vermifugo, ao encontro no caminho das formigas
As obrigam a lhe carregar


Poderia muito bem
Ser uma folha gorda e cheia de seiva
Foi como pegar um câncer ao respirar


E assim encheu a sua casa
Com veneno maldito,


Colorido com marrom e dourado.






quarta-feira, 8 de agosto de 2007

A linha férrea


Corrente de ar circunferencial

Disposição natural que veio a te encontrar

E sob os pés levantou as folhas secas

Inclinou a tendência de mover-se

Neste determinado sentido

Vento separado, abstraído

Mais adiante reflete em ferro polido

Em curvas horizontais q estende

A linha férrea.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Cantares meu bem




O tempo traz em curvas as histórias
Curvando-se nessas lembranças
Distorcento mais um pouco, já é quase uma dança
E pra onde olhas, podes quase jurar que ali nao existe vida


Entra em estágio de animicida, louca! desabrida!


Ah, engano seu, minha querida
O vazio se preenche,
Assim como a carne nova, que cicatriza a ferida


E presenciamos, neste tempo deitamos
Dormimos e acordamos
Escrevemos e meditamos
Em um tempo assim vazio, com calor ou arrepio
Desperta a ultra vontade
A expansao sobre a linha do tempo
Impacto de causar até um tormento


Transformar esse pensamento abstrato


Em um devaneio escrito,em letras cortantes no papel


Descalado sufocad0, que desta vontade é libertado.


sábado, 4 de agosto de 2007

"Aqui a nova alma se enquadra
no encaixe de peças do jardim de outrora
de agora e de um amanhã bem-vindo
um vislumbre singular de sonhos..."



Sonhe! Sonhe, minha querida...
Deixe-se vazar pelas quedas e vislumbres
livre-se dos véus, quebre o destino
dance na relva do infinito e indesejável
transforme seus valores
lance a luta, o calor e o furor
esvazie a razão contida, cante seu silêncio
ouça os ventos das direções desnorteadas
este sentimento indefinido
este sentido infinito, este sentido sem sentidos...

Desminta as bocas infames, ó, minha querida
dance nos véus d'além, cante bem...
ascenda as emoções, revele suas sínteses
dance conforme este ritmo, sem sincronia
sem canção, sem silêncio, sem qualquer sentido
apenas dance, voe e libere-se da razão
quebre correntes invisíveis
esqueça os nãos, desfrute sem sentidos...

A razão por existir, apenas por existir
o fato de não ter não significa faltar
a síntese das razões formalizadas e estilizadas
os progressos idealistas, as forças espirituais dos fieis
nada apenas ilusões
nada existe pois não os vê...
apenas apegue-se à síntese da existência
apenas braveje seu gládio na ferida real
apenas sinta o sangue quente ferver-lhe a dor
como a brisa te corta nas manhãs frias
e o sol te aquece nas tardes amareladas
como a noite te traz descanso...

G.H. Feelinside

sexta-feira, 3 de agosto de 2007