
Mordi os devaneios,
Prendi entre os dentes
Mas eles fugiram
Como loucos dementes
E agora eu tento com os braços
Traze-los devolta, quem sabe à laço
E se conseguir depois amordaço
Fujões, incontroláveis e teleguiados
Correm até vc ...
Como um ímã de mesmo polo
Suco azul que se dissolve na água
Entre a casca e a fruta
Neste espaço tão minuncioso
Esta fenda que nos liga
Frágil luz que alegra a vida
Alguns acabados, outros incompletos
Devaneios de elogios
Devaneios de protesto
Nenhum comentário:
Postar um comentário