Conversei com Deus, pedi uns esclarecimentos atemporais, estou procurando o motivo da minha insatisfação, faz algum tempo, e aos poucos fica mais claro, como quando se abre os olhos e está tão claro que não se vê nada mas aos poucos, bem devagar você consegue ver...
Nessa constante confusão e propulsão de sentimentos contraditórios, não sei o que é real, mas hoje sei que isso não importa, ser real não garante sorrisos, ser irreal não garante não se machucar, nada importa a não ser o sentimento aquele não sentir-se tão “pozinho”, é querer dividir as coisas boas e triste, é deitar olhar para o teto e lembrar...
Nessa saudades doída dos dias que “minha carne está triste” lembrei do que me fez parar de fugir: você ouviu minhas músicas, dançou comigo, era inteligente e gentil, me fez ver que eu queria ser “carinhosamente tratada” que por mais que vestisse as máscaras de “desapego” eu queria amar de novo, só não acreditasse, e aos poucos acreditei, porque era um tanto quanto impossível e achei seguro me envolver com alguém “impossível” assim quando precisasse fugir era fácil...gostei da sua insensatez de vir pra Curitiba, de como valorizava os amigos, não era ciumento e que doce surpresa as perversões, e que lindo foi descobrir prazeres que eu nem imaginava ter...
Mas me perdi, tive problemas e só queria um ombro alguém de verdade, pedi demais, vc ficou com medo, se afastou, e eu mais uma vez descobri que tinha que ser forte e estava sozinha, desculpe te pedir, eu sei que não é assim que sou e também não gostei, mas também não sou desapegada, nem vulgar, sou mais feliz apesar de me sentir mais pó do que nunca, e porque escrevo? Há mais uma tentativa de dividir, mais uma tentativa de te mostrar minha alma, sei que é intenso e que essa intensidade te cansa, mas foda-se não quero te agradar, quero que veja as nuances e me acalme, quero que me mostre o negro e a luz, quero que seja fogo e arda igual a um tapa, quero que seja pulsação quero que seja meu amor eterno até amanhã...
Postado por Psy Taty