segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

saber calar


Chegou a hora de fechar a janela

o vento ficou muito denso

está derrubando os quadros

frio na espinha

a casa está ficando bagunçada

devaneios até o proximo escarro!

A imagem que vês refletida não é tua

Por acaso sabes que cara tem tua alma nua?

crua de marcas e dilacerada de censura?

...


Servia


Se despia de tudo que lhe prendia

se pudesse permaneceria só com a alma

o corpo jazia

mas não podia

e sorria

imaginava se vestida apenas com a cruz

que em seu pescoço pendia

sua alma se retorcia

mas por estranho que fosse ]

ela sempre sorria

e ele não sabia

aonde seu amor estaria?

Pedaços por favor


Arght e o enjôo veio
Assim arrebatador
Derrepente você me enjoou
E não queria falar
E nem você falou
Isso me acalmou
Afinal você também enjoou
Que amor!
Alivio redentor
Sou assim gosto em pedaços

II


E no outro dia diferente do anterior
Eu não queria
Mas sempre consigo o que eu quero
Mas era diferente
Não doía?
E isso confundia
Eu que sempre me feria
Fazia minhas escolhas, dava um tempo
Eu sabia (sempre) sabia o que aconteceria
E dependia,
Mas sempre acontecia o que eu queria
E se não, eu fazia
Mentia e destruía antes do pior acontecer
O pior que eu não sabia mas jurava que entendia
E não doeu?
Queria eu queria,
Assim seria fácil e eu
Simplesmente te destruiria
Todavia não doía,
E então te deixei vivo...
(por enquanto)

Parecia....


Independente dos seus motivos
Dos meus motivos
De eles serem contraditórios
Daquela falta de vontade que me deu de ver te
Da possibilidade de não ser
De não sermos nós mesmos
De eu não querer te mostrar, de eu implorar pra vc acreditar
Rezando pra você descobrir
Independente de ser muito boa em me esconder, em fugir
Seus olhos
Independente de você
Independente de ser você
Ficaram
Independente de eu não te querer
Parecia que eu queria e não só parecia
Queria me encantar

Heck


E no tédio absoluto, abro a porta para o jardim secreto
Ela rangeria caso a vida fosse mais interessante
Mas não, pelo contrário desliza feliz
O leão guarda a porta de ferro, quase sorri quando me vê
E tudo se colore, os cheiros mesclam-se
Sempre a música toca o mesmo disco, as cortinas balançam
E viste escamas furta cor, do verde ao anil
No sofá de veludo vermelho deito e deixo a alma escrever te.

Vento norte


Entre janelas há muito trancadasele sem querer lhe deu a chave
e eles esntraram voando, loucos de saudades
dançavam no ar
felizes de a reencontrar ela sorria e fechava os olhos
gostava de olhar pra dentro
colocava a mão no ar e dançava junto deles: os amados, lacrimejantes devaneios desvairados
estavam modificados, não eram mais cavalos selvagens, eram borboletas azuis e ela gostousentiu o vento fresco do vento norte aquele que trazia chuva...abriu a boca e sentiu o gostoobrigada meu amigo!